Você me contou que
a Cecilia, na segunda-feira passada, brincando no jardim da Coruña com
as abuelas, de ela ser a mãe e vocês as filhas pra quem ela cozinhava,
quando queria anunciar um novo dia, ia pra dentro dos arbustos e
cantava: Qui-qui-ri-qui...
Então, cheguei à conclusão que o Qui-qui-ri-qui é o canto dos pintinhos das meninas pequenas, como a Cecília
e o Có-có-ró-có-có é o canto dos galos adultos, como nós.
Falou-me de Rosália de Castro e fui verificar:
Rosália nasceu em Santiago de Compostela, em 21 de fevereiro de 1837 e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885. Não, não conheço a poesia dela, mas quero conhecer. Encontro uma, muito bonita, escrita em 1863.
Seguem dois pedacinhos:
"Adeus, rios; adeus, fontes;
adeus, regatos pequenos;
adeus, vista dos meus olhos;
não sei quando nos veremos.
Minha terra, minha terra,
terra onde me eu criei,
hortinha que quero tanto,
figueirinhas que plantei".
E a foto da poetisa:
Disse-me que hoje vai passear em Padrón...
Que bom, querida, bom passeio, aproveite bastante. Manda pra mim, depois, a foto da casa onde a poetisa viveu.
Ildefonso passou o dia aqui. Eu, ele e Cacau almoçamos uma moqueca de surubim com camarão e pirão. Veja como fiquei, de mestre-cuca, com toca e luvas:
Tomamos vinho chileno,
digitalizei umas fotos dele e editei outras, as censuradas, (lembra?), daqueles nossos encontros...
Foi tudo muito bom. Só faltou você, é claro!
Vou me cuidar, sim. Sei que não vai ser fácil! Imagina você, eu que já como tão pouquinho, ainda me submeter a uma dieta!
Recebi seu cartão-postal e, também, as fotos dos meninos. Obrigada, amiga.
A lua é quarto crescente. Aqui, vista da minha janela, está linda, brilhante.
Um beijo e depois me conta como foi o seu passeio em Padrón.
Leninha, 02/06/2012
Então, cheguei à conclusão que o Qui-qui-ri-qui é o canto dos pintinhos das meninas pequenas, como a Cecília
e o Có-có-ró-có-có é o canto dos galos adultos, como nós.
Falou-me de Rosália de Castro e fui verificar:
Rosália nasceu em Santiago de Compostela, em 21 de fevereiro de 1837 e faleceu em Padrón, em 15 de julho de 1885. Não, não conheço a poesia dela, mas quero conhecer. Encontro uma, muito bonita, escrita em 1863.
Seguem dois pedacinhos:
"Adeus, rios; adeus, fontes;
adeus, regatos pequenos;
adeus, vista dos meus olhos;
não sei quando nos veremos.
Minha terra, minha terra,
terra onde me eu criei,
hortinha que quero tanto,
figueirinhas que plantei".
E a foto da poetisa:
Disse-me que hoje vai passear em Padrón...
Que bom, querida, bom passeio, aproveite bastante. Manda pra mim, depois, a foto da casa onde a poetisa viveu.
Ildefonso passou o dia aqui. Eu, ele e Cacau almoçamos uma moqueca de surubim com camarão e pirão. Veja como fiquei, de mestre-cuca, com toca e luvas:
Tomamos vinho chileno,
digitalizei umas fotos dele e editei outras, as censuradas, (lembra?), daqueles nossos encontros...
Foi tudo muito bom. Só faltou você, é claro!
Vou me cuidar, sim. Sei que não vai ser fácil! Imagina você, eu que já como tão pouquinho, ainda me submeter a uma dieta!
Recebi seu cartão-postal e, também, as fotos dos meninos. Obrigada, amiga.
A lua é quarto crescente. Aqui, vista da minha janela, está linda, brilhante.
Um beijo e depois me conta como foi o seu passeio em Padrón.
Leninha, 02/06/2012